Dever de Contos
Era noite de segunda-feira, chovia muito. Estava com sono, mas havia um dever de casa para fazer.
Sem muito querer, sentei-me à mesa para concluir o tal dever. Anteriormente, até que estava empolgado, mas, na hora em que me sentei, a minha mente já não produzia tantos frutos.
Era para produzir um conto! Meu Deus, um conto! Não tinha ideias que poderiam ser passadas para o papel.
Apenas querendo cumprir o papel de estudante, passava a lapiseira sob o papel, mas o que produzia eram apenas rasuras e rabiscos cada vez maiores. Eram folhas desperdiçadas.
Um simples dever, já me deixara acordado por mais de duas horas.
Minha mãe, vendo-me debruçado sob a mesa, veio até mim, tentando me ajudar a produzir esse tal conto, mas nenhum neurônio se adaptava ao trabalho.
Era quase meia-noite. Como eu faria um conto em poucos minutos? Precisava dormir para enfrentar o dia seguinte.
Já tinha vontade de debruçar-me novamente sob o livro, mas, desta vez, para dormir. Desistir. Queria dispensar a nota que seria avaliada sob o conto. Já se tornara algo inalcançável.
Quando percebo, estava atuando em um conto. Havia vivenciado algo que, mesmo estranho, poderia ser passado para o papel.
Enfim, aí está! Dever cumprido!
Escrito e postado por Eduardo Mendes.Brevemente postarei contos de Machado de Assis, aguardem!
"Agradecemos o apoio da nossa professora de Língua Portuguesa, Maria Ruth. Nossos sinceros, muito obrigado!
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